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Pós Stricto Sensu

Acervo de Dissertações - 2009


Autor(a) André Luiz Pestana de Oliveira
Orientador(a) Prof. Dr. Marco Antonio Pinheiro da Silveira
Título A OPINIÃO DE USUÁRIOS GESTORES DA PRODUÇÃO DE EMPRESAS INDUSTRIAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO COM RELAÇÃO AO ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DO SETOR DE PRODUÇÃO PELAS FUNCIONALIDADES OFERECIDAS PELOS SISTEMAS ERP (ENTREPRISE RESOURCE PLANNING)
Resumo O objetivo deste estudo foi verificar a opinião dos usuários-chave do setor de produção quanto ao atendimento das necessidades por parte do ERP em pesquisa realizada com 46 empresas industriais do Estado de São Paulo. O instrumento de pesquisa foi elaborado com base em uma extensa revisão da literatura sobre administração da produção e sobre ERP, que serviu como base para elaboração de um questionário com 28 atividades ligadas à área da produção. As atividades de produção foram divididas em quatro dimensões funcionais: Políticas de Manutenção de Estoques, Previsões, MRP e MRP II. As atividades de produção foram analisadas segundo cinco itens de avaliação: (i) atendimento das necessidades pelas funcionalidades do ERP, (ii) facilidade de uso da funcionalidade, (iii) parametrização realizada na funcionalidade, (iv) necessidade de customização da funcionalidade e (v) treinamento recebido. O questionário foi respondido por gestores de produção de 46 indústrias do Estado de São Paulo, constituindo-se uma amostra não probabilística, pelos critérios de acessibilidade e conveniência. A pesquisa teve caráter exploratório, uma vez que buscou conhecer mais sobre o tema. A análise dos dados obtidos mostrou que em linhas gerais os ERP estão em conformidade com as necessidades dos gestores da produção. Porém, o aspecto que mais chamou atenção foi a alto número de atividades de produção que não são realizadas por funcionalidades do ERP nas empresas pesquisadas. Observou-se que quanto maior o número de atividade usadas, maior a percepção de atendimento das necessidades, e também que a dimensão funcional que mais atende às necessidades é MRP enquanto o MRP II é a que menos atende. O tipo de atividade de produção com melhores médias foi para estoque.
Palavras-Chave Administração da Produção. ERP. MRP.
Ano 2009
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Autor(a) Daniela Del Lama
Orientador(a) Prof. Dr. Eduardo de Camargo Oliva
Título O PAPEL DA ÁREA DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES NAS EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO LISTADAS NA BM & BOVESPA
Resumo Esta pesquisa de dissertação foi realizada junto às empresas de capital aberto listadas nos níveis de Governança Corporativa e com as empresas classificadas no segmento Tradicional da bolsa BM&FBovespa - Brasil, e teve por objetivo identificar o papel da área de Relações com os Investidores. Trata se de um estudo exploratório de natureza quantitativa utilizando o método de Survey e com instrumento de pesquisa elaborado pelos pesquisadores e validado por especialistas. Utilizou-se uma amostra de 108 respondentes. Os dados foram tratados por técnica estatística de distribuição de frequências e com o teste não paramétrico Kruskal Wallis. Os resultados apontaram que o papel da área de Relações com os Investidores quanto à autoridade é diferenciada no nível do novo mercado e diante das conclusões obtidas na pesquisa é pertinente afirmar que as organizações precisam delinear com maior clareza a estrutura dessa área e rever os limites de autoridade dos profissionais da área de relações com os Investidores.
Palavras-Chave Competências Gerenciais. Estrutura Organizacional. Governança Corporativa. Relações com Investidores.
Ano 2009
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Autor(a) Esmeralda Vicente
Orientador(a) Prof. Dr. Sergio Feliciano Crispim
Título AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS DA REDE ACCOR HOSPITALITY NA REGIÃO DO GRANDE ABC PAULISTA
Resumo A avaliação do consumidor em relação à aquisição de um bem, ou serviço, é um processo complexo e não-linear, pode ser influenciada pela compra em si, pela dissonância póscompra, pelo uso do produto ou serviço e pelo descarte. Além disso, o local de compra do serviço ou produto, ou ambos, podem estar envolvidos nessa avaliação. A satisfação do cliente também pode ser influenciada pelo nível de desempenho de outros componentes, inerentes à decisão de compra, como, por exemplo, o atendimento, o aspecto do estabelecimento, o tempo de resposta às suas solicitações ou ao grau de facilidade de acesso às informações sobre o produto. Portanto, torna-se relevante às empresas a identificação da opinião dos clientes em relação aos seus produtos e serviços, pois de posse desses dados os profissionais de marketing poderão desenvolver estratégias que minimizem os custos e reclamações. Aos clientes já satisfeitos, estas ações proporcionam um maior grau de satisfação e a empresa atinge seus objetivos. A importância desses fatores justifica o presente estudo, que buscou identificar a opinião dos clientes a respeito dos serviços prestados pelos empreendimentos da rede Accor Hospitality situados nas cidades de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul. Como instrumento para a obtenção dos dados foi realizada pesquisa descritiva, foi utilizado questionário auto-aplicado enviado a 200 clientes que utilizaram os serviços dos hotéis. Desses contatos obteve-se um retorno de 112 respondentes, os quais compuseram a amostra desta. Foi identificado que 52% dos respondentes são do sexo masculino e 48% do sexo feminino; 60% deles com idade entre 31 e 55 anos; 51% com nível de escolaridade de pós-graduação; 63% utilizaram os serviços dos hotéis por motivo de turismo de negócio, o que também foi identificado, na entrevista com os gestores dos empreendimentos, como o foco de mercado desses hotéis. Concluiu-se que há uma forte tendência na direção de compromisso de fidelidade com a marca por parte dos respondentes. A análise dos resultados mostrou que mais de 90% dos clientes satisfeitos estão dispostos a recomprar os serviços e mais de 50% deles os indicariam para pessoas de seu relacionamento. Considerando que 53% dos respondentes já se hospedaram nos empreendimentos Accor mais de uma vez, estes resultados são indicadores importantes.
Palavras-Chave Comportamento do Consumidor. Satisfação dos Clientes. Setor Hoteleiro.
Ano 2009
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Autor(a) Flávio Corrêa Rangel
Orientador(a) Prof. Dr. Marco Antonio Pinheiro da Silveira
Título TRANSFERÊNCIA DE INFORMAÇÃO NA CADEIA DE AUTOPEÇAS: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE OS SEGMENTOS DE OEM E REPOSIÇÃO
Resumo O interesse pelo tema estudado neste trabalho surgiu da constatação de que há poucos estudos que consideram a transferência de informação que envolve o mercado de reposição automotiva. O trabalho teve como objetivo identificar os principais fluxos de informação existentes entre fabricantes de autopeças e seus clientes, tanto montadoras quanto mercado de reposição, sendo que fluxo de informação é compreendido como conteúdo (refere-se à mensagem transmitida ou dita) transferido por um meio (método usado para transmitir informações). Entre os trabalhos considerados na base teórica, destacou-se Prahinski (2001), em que a autora estuda a comunicação entre empresa compradora e fornecedor. A metodologia adotada foi o estudo de casos múltiplos, utilizando múltiplas fontes de evidências de natureza exploratória e qualitativa, com o uso de roteiro para a entrevista semi-estruturada com perguntas abertas aplicado aos profissionais de áreas específicas de três empresas. Foi efetuada análise de categorias identificadas no conteúdo das entrevistas. Os fluxos de informação foram classificados segundo as facetas da informação: Conteúdo, Meio, Direção ou Feedback, Formalidade, Influência na comunicação, Intensidade, Centralidade e Complexidade. Entre os principais resultados do trabalho está a identificação dos principais fluxos de informação, divididos em OEM e reposição, por ordem de importância atribuída pelos entrevistados: Informações sobre qualidade, Informações técnicas, Previsão de estoque, Redução de custos e Informações de mercado. Os fluxos de informação identificados no segmento de reposição, por ordem de importância, foram: Informações técnicas, Informações de mercado, Previsão de estoque, Informações de qualidade e Redução de custos. Foi possível tirar algumas conclusões a partir da realização deste estudo exploratório. Percebeu-se que o fluxo de informação explícita é tão importante quanto a tácita no segmento de reposição. A pesquisa indicou também que os fluxos de informação da área técnica são mais intensos em OEM do que em reposição, e que os fluxos de informação de mercado são mais intensos na reposição. O fluxo de informação sobre previsão de estoque no segmento de OEM baseia-se em contratos e na reposição, em estimativa. O estudo também mostrou associação dos fluxos identificados com os da literatura.
Palavras-Chave Autopeças OEM e Reposição. Facetas da Comunicação e Fluxo de Informação. Transferência de Informação.
Ano 2009
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Autor(a) José Abel de Andrade Baptista
Orientador(a) Prof. Dr. Sérgio Crispim
Título NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE O PROTOCOLO DE KYOTO PELAS EMPRESAS COMPONENTES DO ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DA BOVESPA
Resumo O Protocolo de Kyoto é um mecanismo de estímulo a uma nova postura das organizações, em relação ao consumo de recursos e ao impacto de suas atividades sobre o meio ambiente e o futuro das novas gerações. O acordo impõe restrições à forma como as organizações devem conduzir suas atividades e as obriga a elaborar soluções que conciliem desenvolvimento econômico com preservação dos recursos naturais. O desafio ambiental tem motivado o desenvolvimento de ações econômicas ligadas a uma nova postura sócio-ambiental, orientada para a redução dos gases que ocasionam o efeito estufa, com base no Protocolo de Kyoto, que propiciou a criação de um mercado denominado crédito de carbonos. No caso do Brasil o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), vem sendo adotado por ser o único instrumento que admite a participação voluntária de países em desenvolvimento. O MDL permite a certificação de projetos de redução de emissões nos países em desenvolvimento e a posterior venda das reduções certificadas de emissão, para serem utilizadas pelos países desenvolvidos como modo suplementar para cumprirem suas metas. Esse mecanismo deve implicar na redução de emissões adicionais àquelas que ocorreriam na ausência do projeto, garantindo benefícios reais, mensuráveis e de longo prazo para a mitigação da mudança do clima. No Brasil de forma alinhada a este novo cenário, foi criado o Índice de sustentabilidade Empresarial (ISE), cujo objetivo é refletir o retorno de uma carteira composta atualmente por 32 organizações que se destacam por práticas de sustentabilidade empresarial e responsabilidade social. Dado este contexto, esse trabalho tem por objetivo analisar o nível de conhecimentos em relação ao Protocolo de Kyoto e os créditos de carbono, por parte das organizações participantes do ISE do período de 2007/2008. A pesquisa exploratória quantitativa foi realizada em organizações participantes do ISE 2007/2008, tendo sido utilizado, entre outros, o método de análise de cluster. Excetuando-se uma empresa, que desconhecia o mecanismo de desenvolvimento limpo somente pode ser utilizada para obtenção de créditos de carbono pelos países em desenvolvimento, a pesquisa indicou que as empresas do índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bovespa amostradas têm grande conhecimento sobre as possibilidades de inserção dos incentivos do crédito de carbono em suas estratégias de negócio, e efetivamente as explora.
Palavras-Chave Estratégia. Índice de Sustentabilidade Empresarial. Protocolo de Kyoto. Sustentabilidade.
Ano 2009
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Autor(a) Lineu Francisco de Oliveira
Orientador(a) Prof. Dr. Antonio Carlos Gil
Título DESENVOLVIMENTO DA REGIONALIDADE NA ÀREA DA RUA 25 DE MARÇO
Resumo Um estudo tem como objetivos analisar o processo histórico de constituição da Região da Rua 25 de Março e identificar manifestações de atores locais e de agentes públicos em prol da consolidação da região. Trata-se de um estudo exploratório fundamentado na revisão da literatura , análise de material documental, entrevistas e depoimentos de atores regionais, observação direta e análise de casos. O referencial teórico fundamental para orientação da pesquisa foi proporcionado pelo modelo de construção da regionalidade definido por ANSI Paasi. Os resultados obtidos indicam a existência dos primeiros elementos caracterizadores de uma região já no final do século XIX. Deixam clara a existência de uma imagem conceitual e simbólica da região determinada pelos produtos ai comercializados. Foi identificada a constituição de instituições regionais de cunho religioso, recreativo e cívico. Constata-se, no entanto, que as instituições mais ativas são as que dão suporte às atividades comerciais e que apoio dos poderes públicos visa principalmente proporcionar melhorias aos comerciantes locais e aos clientes. Conclui-se que o principal elemento de constituição da regionalidade na área da rua 25 de Março relaciona-se intimamente como no processo de construção do Cluster comercial e que o desenvolvimento da região incorpora elementos definidos pelos teóricos da Ecologia Urbana.
Palavras-Chave Cluster Comercial Consciência Regional. Ecologia Urbana. Região da Rua 25 de Março.
Ano 2009
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Autor(a) Luciane Ribeiro Dias Pinheiro
Orientador(a) Prof. Dr. Mauro Neves Garcia
Título ESTUDO SOBRE O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR FRENTE A QUESTÃO AMBIENTAL
Resumo A presente dissertação teve como objetivo identificar as atitudes que influenciam o comportamento do consumidor frente à questão ambiental, a partir desse processo, evidenciar as decisões favoráveis ou desfavoráveis na compra de produtos ambientalmente corretos. Para atender a esse objetivo, buscou-se organizar o referencial teórico inicialmente com u entendimento sobre o comportamento do consumidor verde, o consumidor verde, passando para a relação entre a responsabilidade ambiental e o consumidor. Na sequência, esse referencial incorporou aspectos teóricos que descreve o envolvimento do consumidor no processo decisório e suas atitudes. A análise exploratória realizada a partir desse referencial teórico-empírico evidenciou a presença de distintas dimensões comportamentais dentro do constructo comportamento do consumidor com atitudes favoráveis ou desfavoráveis, envolvendo alguns fatores de influência sobre essa dimensões, o que deu encaminhamento para a realização de uma pesquisa de campo que contribuísse para a identificação de fatores com influência comum nessas dimensões comportamentais. O modelo de pesquisa de campo foi de caráter descritivo, utilizando método quantitativo junto a 451 consumidores, alunos dos cursos de tecnologia e graduação de universidades da grande São Paulo, sendo 3 na região leste da cidade, 2 na região oeste e 3 na região sul. Os resultados gerados, a partir da técnica de análise fatorial confirmatória utilizando critérios de estimação Mínimos Quadrados Não-Ponderados (Unweighted Least Squares ULS), Mínimos Quadrados Generalizados (Generalized Least Squares - GLS) e de Máxima Verossimilhança (Maximum Likelihood Estimation - MLE), e por razão de um melhor resultado foi escolhido o ULS, que mostrou influência comum estatisticamente significante entre as variáveis comportamentais ambientalmente mais favoráveis (Responsabilidade ambiental, consciência ambiental e passividade). Esse resultado, acrescido de orientações provenientes da análise exploratória, sugeriu o desenho de um modelo de comportamento de consumo ambientalmente favorável, cuja aplicação poderá ser implementada em novos estudos, bem como um conjunto de subsídios para o incentivo a adoção do comportamento ambientalmente mais favorável.
Palavras-Chave Atitude do Consumidor. Comportamento do Consumidor. Responsabilidade Ambiental.
Ano 2009
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Autor(a) Luiz Fernando de Miguel
Orientador(a) Prof. Dr. Roberto Coda
Título ESTILOS COMPORTAMENTAIS DOS PROFISSIONAIS DA ÁREA DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
Resumo Intencionando contribuir para melhores práticas administrativas, no que concerne à Gestão de Pessoas, e avançando nos conhecimentos produzidos pela Linha de Pesquisa M.A.R.E., iniciada por Coda (2000ª), este estudo trabalha com uma amostra de 82 profissionais da Área de Relações com Investidores, de empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo como sendo dos segmentos Novo Mercado e Níveis 2 e 1 de Governança Corporativa. Em uma abordagem marcadamente quantitativa e com objetivo exploratório-descritivo, produz resultados que indicam que tais profissionais se constituem em uma população com características que lhe são peculiares, diferenciando-se da amostra de profissionais brasileiros quanto aos Estilos de Mobilização que apresentam - padrões de comportamento propostos por Ricco (2004) para definir as ações dos profissionais em busca de resultados, os quais são obtidos por meio do Diagnóstico M.A.R.E., elaborado por Coda (2000a). E, embora os resultados da pesquisa não possam ser generalizados, eles indicam que os profissionais da Área de RI são principalmente Conquistadores e raramente Colaborados, sugerem que, embora cada profissional tenha a sua forma singular de ser, todos eles mudam o seu comportamento quanto trabalhando sob pressão, indicam que a população destes profissionais se divide em Diretores, Gerentes e Analistas de RI, e concluem que os profissionais estudados apresentam grande flexibilidade no seu modo de agir aliada à forte preocupação com os resultados pretendidos, mas que, mesmo quando trabalham sob pressão, jamais se voltam total e unicamente para a produção de resultados, deixando de lado a preocupação com as pessoas e os princípios e regras que regem a sua atribuição, demonstrando, assim, um movimento reflexivo e adaptativo de cada um ao perceber as constantes e acirradas mudanças conjunturais.
Palavras-Chave Capital Aberto. Comportamento Organizacional. Governança Corporativa. Mercado de Ações. Relações com Investidores.
Ano 2009
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Autor(a) Marcos Antonio de Lima
Orientador(a) Prof. Dr. Sérgio Crispim
Título CONTRIBUIÇÃO PARA A COMPREENSÃO DO MODELO DE OPERAÇÃO DAS CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS NO BRASIL E DA UTILIZAÇÃO DO F&I - FINANCE AND INSURANCE: UM ESTUDO DE CASO EM UMA GRANDE REDE DE CONCESSIONÁRIAS FIAT
Resumo A intensa competição que se estabeleceu entre empresas, cadeias de produção, países e blocos econômicos a partir do final do século XX evidenciou que a gestão dos recursos internos e o relacionamento com clientes e fornecedores tornaram-se fatores críticos para o sucesso das cadeias produtivas e das organizações nelas inseridas. Uma das grandes dificuldades encontradas nos dias de hoje pelas empresas comerciais é definir estratégias competitivas orientadas para os clientes e que protejam as margens de lucro que têm tendência declinante. Dentro deste contexto buscou-se, nesta pesquisa, analisar as mudanças ocorridas e em andamento no setor concessionário de vendas de veículos novos e usados no Brasil, e descrever o atual modelo de operação das concessionárias de veículos e a importância do F&I (Finance and Insurance), que envolve, além do financiamento e seguros, a oferta de uma série de serviços como, despachante e a comercialização de acessórios que contribuem para a diferenciação e melhoria da margem de lucro das concessionárias. Através deste estudo foi possível distinguir na linha de negócios de uma concessionária de veículos áreas claramente delimitadas: vendas de carros novos, venda de carros usados, setor de peças, serviços de oficina. Ainda foi possível verificar que as concessionárias possuem um departamento exclusivo para controle da lucratividade denominado F&I (Finance and Insurance) que compreende; Crédito e serviços (financiamentos, leasing, CDC, consórcio, despachante); Proteções e contratos (Seguros, garantias complementares, manutenções preventivas, assistência e socorro); Itens de conforto (acessórios e conservação do veículo). Concluiu-se que o componentes de F&I que possuem maior potencial para agregar valor à concessionária, na ordem se importância são; o retorno sobre financiamentos, acessórios, despachante e seguros. Como suporte para as conclusões a que esse estudo chegou, discorre-se durante o trabalho sobre a indústria automobilística, desde o surgimento dos revendedores independentes até a configuração atual da cadeia de suprimentos, assim como o ramo concessionário. Apresenta, ainda, as principais estratégias globais, seus conceitos e aplicações, buscando contribuir para o entendimento do setor como um todo.
Palavras-Chave Concessionária de Veículos. Estratégia. FIAT. Indústria Automobilística. Serviços.
Ano 2009
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Autor(a) Meire dos Santos Lopes
Orientador(a) Prof. Dr. Sérgio Crispim
Título ESTRATÉGIAS E RECURSOS FACILITADORES DE TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO PROFISSIONAL ENTRE OS CONSULTORES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI)
Resumo O conhecimento é entendido na atualidade como um recurso estratégico a ser utilizado pelas empresas na busca de um diferencial competitivo. No caso das consultorias de Tecnologia da Informação, cuja atividade principal é o desenvolvimento de softwares aplicativos como solução para seus clientes, o conhecimento é o insumo básico. Essas consultorias contam com o conhecimento dos profissionais de TI para o desenvolvimento desses softwares e precisam que estejam continuamente atualizados e capacitados para atender suas necessidades. Esta demanda das consultorias de TI leva esses profissionais a um processo de constante atualização do conhecimento e ao investimento no auto-aprendizado. Geralmente essa necessidade de atualização conduz à busca de informações por meios formais (treinamentos, cursos específicos, etc.) e informais, e conta com alguns recursos ligados à estrutura tecnológica tais como as ferramentas de Internet, e às estruturas sociais, como a participação em equipes de desenvolvimento e ambientes físicos de convivência. Neste sentido, o principal objetivo desta pesquisa foi à identificação dos recursos de Tecnologia da Informação que propiciam a transferência de conhecimento entre esses profissionais. Com base na revisão bibliográfica e em pesquisa de campo realizada junto a alunos de tecnologia da informação que atuam em consultorias para o desenvolvimento de softwares aplicativos conclui-se que esses profissionais utilizam ferramentas de internet tais como e-mail, fóruns de discussão, portais corporativos, msm, Skype, etc. para a transferência de conhecimento, além de trocar informações entre os participantes das equipes de desenvolvimento e nas comunidades de prática que são formadas em espaços físicos de convivência. Esses são os recursos utilizados para a transferência de conhecimento entre os profissionais de TI.
Palavras-Chave Desenvolvimento de Softwares. Tecnologia da Informação.
Ano 2009
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Autor(a) Mônica Menkaitis Bressan
Orientador(a) Prof. Dr. Mauro Neves Garcia
Título UM ESTUDO SOBRE A AVALIAÇÃODAS OPINIÕES DE CONSUMIDORES NÃO ESPECIALIZADOS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, ACERCA DA UTILIZAÇÃO DO SOFTWARE LIVRE E DO SOFTWARE PROPRIETÁRIO
Resumo O objetivo deste estudo foi conhecer a opinião de alunos de Instituições de Ensino Superior (IES) acerca da utilização do Software Livre (SL) e do Software Proprietário (SP), duas modalidades de softwares representativas no mercado de tecnologia da informação. Para conduzir este estudo foram realizados revisão bibliográfica e levantamento de campo com 400 entrevistados, por amostras de julgamento, os quais forneceram subsídios e modelos teóricos para comparar esses dois tipos de software. Dessa forma, foi possível identificar nove fatores de comparação entre o SL e o SP, a partir da opinião dos alunos dos cursos de Administração, Ciências Contábeis e outros, que conheciam os dois tipos de softwares, porém não eram especialistas no assunto e estavam estabelecidos no município de São Paulo. Os resultados gerais apontaram vantagens para o Software Livre em relação ao Software Proprietário. A revisão bibliográfica e o levantamento de campo permitiram a identificação de discrepâncias, em alguns fatores, entre as opiniões de autores e alunos, que pode ser explicada pela tendenciosidade das obras consultadas e também pela preferência compartilhada dos alunos da amostra por um tipo de software ou outro.
Palavras-Chave Comportamento do Consumidor. Software Livre. Software Proprietário.
Ano 2009
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Autor(a) Renê Meira Medina
Orientador(a) Prof. Dr. Sérgio Crispim
Título COMPETITIVIDADE ESTRATÉGICA: TOMADA DE DECISÃO DE INVESTIMENTOS EM ROBOTIZAÇÃO NA INDÚSTRIA DE AUTOPEÇAS DO BRASIL
Resumo A desverticalização do processo produtivo na indústria automobilística fez com que parte da produção de sistemas e subsistemas dos veículos automotores migrasse para a indústria de autopeças. Essa migração trouxe não somente novos padrões de qualidade como também inovações no desenvolvimento de produtos e processos, além do aumento de eficiência e competitividade na cadeia produtiva. Dentre as inovações de processo, destaca-se a robotização industrial, que tem conquistado cada vez mais espaço nas linhas de produção devido aos benefícios relativos à qualidade e aspectos ergonômicos. A decisão quanto ao grau e tipo de robotização é de natureza estratégica e os investimentos são relativamente elevados, implicando que os mesmos sejam definidos no nível da alta gerência das empresas de autopeças. Como esse setor caracteriza-se por baixa atratividade sob a ótica da rentabilidade e retorno sobre investimento, a decisão estratégica sobre a robotização assume grande importância à medida que impacta diretamente a competitividade das empresas. Dado este contexto, esse trabalho tem por objetivo analisar de que forma são tomadas as decisões de investimentos em robotização industrial em empresas de autopeças no Brasil e sua relação com as estratégias funcionais de manufatura e financeira. A pesquisa exploratória quantitativa foi realizada em uma amostra não-probabilística das empresas de autopeças, demonstrando que os custos envolvidos em um investimento em robotização industrial são itens majoritários em uma tomada de decisão de investimentos e que a estratégia de manufatura nas empresas de autopeças pode ser considerada subordinada à estratégia financeira das empresas.
Palavras-Chave Autopeças. Decisão de investimentos. Estratégia de Manufatura.
Ano 2009
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Autor(a) Silvio de Oliveira Murdocco
Orientador(a) Prof. Dr. Eduardo de Camargo Oliva
Título A CULTURA ORGANIZACIONAL E AS REDES SOCIAIS: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO EM UMA EMPRESA DE SERVIÇOS
Resumo A presente dissertação apresenta a revisão da literatura e a pesquisa de campo sobre cultura organizacional e redes sociais que foi realizada junto a uma empresa prestadora de serviços, o Grupo FB. O objetivo foi dar sequência às pesquisas de Nelson (2003, 2005, 2006 e 2007) e, verificar se existe a influência da cultura da organização nas características dos grupos sociais. Trata-se de um estudo exploratório de natureza quantitativo; o levantamento feito através de dois questionários elaborados por Nelson (2006 e 2007). Utilizou-se uma amostra de 58 respondentes. Os dados foram tratados pela técnica estatística não-paramétrica Mann Whitney para os valores da cultura e para os dados das redes Sociais os índices foram apurados por meio do software Ucinet 6.0 de Borgatti, Everett, e Freeman (2002). Os resultados mostraram redes de comunicação de baixa densidade, com contatos fortes e altos faccionalismo, e que os elementos centrais, ou seja, aqueles que têm o maio número dos contatos na rede têm um maior alinhamento dos seus valores com os valores presentes na cultura organizacional do grupo FB e se conclui que estes desempenham funções gerenciais, tendo assim, poder de influenciar e participar na disseminação dos valores presentes na cultura organizacional.
Palavras-Chave Cultura Organizacional. Valores e Redes Sociais.
Ano 2009
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