Affaires Internationales Relaciones Internacionales International Affairs Affari Internazionali международные отношения
Pós Stricto Sensu

Acervo de Dissertações - 2013


Autor(a) Alexandre Fernando de Almeida
Orientador(a) Prof. Dr. Laércio Baptista da Silva
Título BENEFÍCIOS FISCAIS NAS IMPORTAÇÕES EXECUTADAS PELASTRADING COMPANY E AS COMERCIAIS EXPORTADORAS PELOS ESTADOS DO ESPÍRITO SANTO E SANTA CATARINA VERSUS O FOMENTO À EXPORTAÇÃO BRASILEIRA
Resumo "Os tributos são invenções humanas muito antigas, cujo objetivo é dar sustentação a estruturas governamentais e garantir a provisão de bens públicos" (DAMICO 2008 p.3). Partindo deste pressuposto, a pesquisa tem por objetivo geral avaliar os estímulos à exportação a partir da análise do instrumento tributário utilizado pelos Estados do Espírito Santo e Santa Catarina às empresas comerciais exportadoras e as trading company. Os subsídios à importação fornecidos pelos Estados do Espírito Santo – porto de Vitória – e Santa Catarina – porto de Itajaí –, às empresas comerciais exportadoras e trading company tem contribuído para o fomento das exportações? Para responder a este questionamento, foi analisado o impacto dos subsídios sobre as exportação realizadas no ano de 2011 pelas empresas comerciais exportadoras e trading company sediadas nestes dois Estados. A pesquisa tem caráter exploratório e documental, ex post facto, e se inicia com a análise bibliográfica a respeito do tema e, posteriormente, sobre dados estatísticos relativos à exportação das unidades federativas em observação. A base de dados utilizado nessa pesquisa são fontes disponíveis no site do Ministério da Indústria e Comércio – MDIC, oriundas do Sistema Informatizado de Comércio Exterior -SISCOMEX, referentes às importações e exportações executadas no ano de 2011, através dos portos, aeroportos e pontos de fronteira dos Estados do Espírito Santo e de Santa Catarina. O resultado do cruzamento das informações sobre as importações e exportações executadas pelos dois Estados estudados aponta para a quase inexistência, ou para a pouca significância das exportações executadas pelas comerciais exportadoras. O resultado da pesquisa demonstrou que o volume importado pelas comerciais exportadoras, que possuem sede em Santa Catarina e Espírito Santo, é muito superior ao valor exportado por elas, chegando a ser menor que 10%. Quando se verificou se as empresas comerciais exportadoras que executaram seus processos de importação por Vitória ou Santa Catarina estavam, por algum motivo, exportando por outras unidades da federação no ano de 2011, não foi encontrado nenhuma registro, o que leva a crer que: há pouco fomento à exportação por partes das comerciais exportadoras e que os esforços voltados à exportação partem apenas das trading company, e ainda residem nos produtos primários, ou seja, commodities ou semi – industrializados.
Palavras-Chave Benefício Fiscal. Importação. Trading.
Ano 2013
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Autor(a) Antonio Guerra Junior
Orientador(a) Prof. Dr. Laércio Baptista da Silva
Título COOPERATIVAS DE CRÉDITO MÚTUO NO CONTEXTO DO SISTEMA FINANCEIRO
Resumo As cooperativas de crédito desempenham um reconhecido papel na realização de investimentos produtivos, reorganização da produção e incentivo à poupança, de modo que as suas contribuições no corolário das políticas de crescimento econômico e de redução da pobreza tornaram-se presentes, com bastante força, em diversos países. O fato de proporcionarem acesso ao crédito e aos serviços financeiros adequados àqueles à margem das instituições financeiras bancárias, conforme destacam HOLLIS & SWEETMAN (1998) consistiram na principal razão para o surgimento do movimento do cooperativismo de crédito, já desde o século XIX na Europa. Na verdade, esta continua sendo uma forte razão para a constituição das experiências do cooperativismo de credito, conferindo-lhe uma existência sempre atual. Com efeito, as cooperativas de crédito estão presentes entre soluções preconizadas pelas instituições de fomento nos países emdesenvolvimento, como descritas em WENNER (2001) e CARTER et al. (2004), sempre visando à redução de desigualdades e pobreza. Todavia, incluídas no contexto do "comércio invisível" – denominação empregada por GIDDENS (1998, p.75) para os serviços e as finanças, as cooperativas de crédito são moldadas também pelos fenômenos contemporâneos como a globalização, integração econômica, desregulação, avanços da tecnologia da informação. Assim, compreender a importância do cooperativismo de crédito na contemporaneidade, sob o ponto de vista do Sistema Financeiro Nacional, significa, essencialmente, desvelar as dinâmicas que essas cooperativas são capazes de instituir no mercado de crédito. Com esse intuito pretendeu-se pesquisar, identificar e analisar a importância das cooperativas de crédito mútuo no contexto do Sistema Financeiro através dos resultados das seguintes ações: a) Mapeamento do funcionamento das cooperativas de crédito mútuo; b) Comparação do seu funcionamento com as instituições financeiras; c) Mapeamento do grau de atuação das cooperativas de crédito mútuo no Sistema Financeiro e d) Identificação das possíveis influências no desenvolvimento econômico, social e regional. Para tanto, foram utilizadas a pesquisa bibliográfica e documental, além de uma entrevista com o Diretor Presidente da Cooperativa Central, para uma melhor análise do contexto brasileiro. Os resultados obtidos após este estudo foram a verificação da efetiva importância do funcionamento das cooperativas de crédito mútuo em todos os Estados brasileiros e sua contribuição junto ao sistema financeiro nacional, obtendo os seguintes resultados: que a Cooperativa de Crédito Mútuo é uma instituição de sucesso desde que sua autogestão seja compartilhada, premissa da nova administração; que a Cooperativa de Crédito Mútuo, embora não participe diretamente no Sistema Financeiro Nacional, o faz por meio de sua Cooperativa Central; que cabe à Cooperativa Central o exercício de atividades especificas ordenadas pelo Banco Central do Brasil e que, na opinião do Presidente da Cooperativa Central, há uma administração correta de autogestão das cooperativas associadas.
Palavras-Chave Autogestão. Cooperativismo de Crédito Mútuo. Sistema Financeiro Nacional.
Ano 2013
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Autor(a) Antonio Lima Ortega
Orientador(a) Prof. Dr. Laércio Baptista da Silva
Título GOVERNANÇA CORPORATIVA NAS EMPRESAS CALÇADISTAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA E OS REFLEXOS NA COTAÇÃO DAS AÇÕES E INDICADORES FINANCEIROS
Resumo O objetivo geral, nesta pesquisa, foi analisar o comportamento dos indicadores de rentabilidade e o crescimento do valor de mercado nas empresas do ramo calçadista, listadas na BM&FBOVESPA, no período de 2004 a 2011. Sendo assim, considerou-se a seguinte hipótese: A relação entre as variáveis de desempenho financeiro e ou valor de mercado das empresas utilizadas na amostra foi significativamente positiva com as variáveis de Governança corporativa. Igualmente, empresas com melhor estrutura de Governança corporativa apresentaram melhor desempenho financeiro e maior valor de mercado. As empresas analisadas foram: Cambuci S/A, Grendene S/A, São Paulo Alpargatas S/A, Vulcabrás/Azaléia S/A. A primeira fase da pesquisa teve como foco abordar as temáticas: conceitos de Governança corporativa, abordando seus aspectos relevantes, princípios, modelos e mecanismos; assim como a Governança corporativa apresentada no Brasil e suas características fundamentais. A investigação ainda discorreu sobre o mercado de capitais brasileiro e os níveis de Governança corporativa apresentados com a inserção do Novo Mercado a partir de 2000. Na segunda fase da pesquisa as informações de volume de liquidez das ações, índice Ibovespa, valor de mercado e índice de Governança corporativa (IGC) foram extraídos dos relatórios da BM&FBOVESPA. As variáveis de índices de liquidez, bem como os índices de lucratividade, foram calculadas a partir dos dados dos balanços patrimoniais e demonstrativos de resultados divulgados. Assim como, as variáveis de ROI (retorno sobre investimento) e ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) foram calculadas a partir dos dados dos balanços patrimoniais. Como resultado, no universo pesquisado, não houve uma homogeneidade de dados que justificassem efetivamente a comprovação de que, as melhores práticas de Governança corporativa refletiram no desempenho financeiro e ou no valor das empresas analisadas.
Palavras-Chave Desempenho Financeiro. Governança Corporativa. Nível Diferenciado de Governança Corporativa. Setor Calçadista.
Ano 2013
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Autor(a) Carlos Alberto Chagas Teixeira
Orientador(a) Prof. Dr. Marcos Antonio Gaspar
Título A REDE DE EMPRESAS VOLTADA À VIABILIZAÇÃO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS DE SUSTENTABILIDADE EM GRANDES BANCOS PRIVADOS ATUANTES NO BRASIL
Resumo O tema meio ambiente torna-se cada vez mais relevante à agenda das organizações contemporâneas diante da complexidade do mundo dos negócios e do atual estágio de degradação ambiental observado no planeta. A indústria bancária, frente às questões relacionadas à sustentatibilidade, também tem sido impactada, buscando assim promover soluções voltadas à gestão ambiental. Tal foco tem sido desenvolvido pelos bancos principalmente por meio da viabilização de redes de empresas e organizações, cuja análise é considerada relevante ao estágio atual de desenvolvimento, considerando-se que as instituições contemporâneas atuam como complementadoras dos negócios umas das outras, em um modelo conjunto de co-criação de valor. O objetivo deste estudo é caracterizar as redes de empresas e organizações constituídas a partir dos três principais bancos privados atuantes no Brasil (Itaú, Bradesco e Santander) com estratégia e ações de sustentabilidade adotadas, buscando também identificar os impactos dessas ações nas respectivas redes, considerando-se as variáveis poder coercivo, comprometimento, cooperação e confiança, presentes no modelo proposto por Hermans (2003). Para atingir tal objetivo, realizou-se uma pesquisa exploratória em duas etapas: a primeira empregou uma pesquisa bibliográfica em dados secundários sobre as ações desenvolvidas pelos principais bancos pesquisados; e a segunda etapa envolveu entrevistas com roteiro semi-estruturado aplicadas junto aos gestores das áreas administrativas dos bancos pesquisados, bem como junto aos gestores de empresas e organizações parceiras que constituem a rede de negócios do banco analisado. Entre os projetos pesquisados destacam-se o Programa Cidades Sustentáveis, no qual as três instituições pesquisadas atuam diretamente como patrocinadoras, tendo como parceiros empresas e organizações tais como: CBN, Rádio Globo, a editora Abril, Akatu, Greenpeace, WWF, o SESC, a UNICEF e o DIEESE. Outro ponto de destaque volta-se aos resultados alcançados pelos bancos pesquisados que adotam gestões sustentáveis, como o Itaú, que foi premiado como o banco mais sustentável do mundo, atuando igualmente em ações voltadas ao meio ambiente e à educação; o Bradesco, que passou a ser conhecido como banco do planeta, direcionando as suas atenções tanto para o meio ambiente quanto para a educação e, por fim; o Santander, que foi eleito mundialmente em 2012 como a empresa mais verde na categoria instituições financeiras e que investe fortemente em educação. Já em relação aos fatores presentes no modelo de Hermans (2003), foram encontrados pontos relevantes, como por exemplo, os relatos dos parceiros que afirmam a existência do uso do poder coercivo dos bancos nas ações de sustentabilidade. Porém, na visão dos bancos, há poder, mais não coercivo, ou seja, o que há é um tipo de liderança que se faz necessária para alcançar bons resultados. Outro exemplo está no consenso quanto a maioria das variáveis entre os gestores dos bancos e os parceiros das redes de empresas e organizações constituídas, principalmente em relação à variável avaliação do relacionamento. Observou-se ser notória a satisfação entre as partes envolvidas nas parcerias constituídas para a promoção de ações de sustentabilidade e ecoeficiência, ainda mais em função dos resultados significativos alcançados, tanto em termos financeiros, quanto em termos mercadológicos, como a construção e fortalecimento da imagem dos bancos e das empresas e organizações junto à sociedade.
Palavras-Chave Bancos. Gestão Ambiental. Indústria Bancária. Sustentabilidade.
Ano 2013
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Autor(a) Hellen Cláudia Donato
Orientador(a) Prof. Dr. Milton Carlos Farina
Título COOPETIÇÃO ENTRE EMPRESAS ATUANTES NA REDE DE NEGÓCIOS DE TERMINAL LÍQUIDO NA CIDADE DE SANTOS
Resumo O objetivo do presente estudo é descrever e analisar que estratégias são adotadas pelos gestores da área de negócios na coopetição entre o terminal líquido, líder de mercado em relação aos seus principais concorrentes na cidade de Santos em 2012. A pesquisa descritiva qualitativa analisou como ocorre a alta competição com baixa cooperação identificando as estratégias coopetitivas adotadas pelos gestores. Trata-se de um estudo de caso único em um universo de seis terminais líquidos atuantes em um ambiente altamente competitivo, sendo assim, a prospecção de dados primários e secundários foi realizada em uma rede de coopetição, que é a consolidação da competição e cooperação em busca de benefícios mútuos. A amostra ocorreu por conveniência restrita a três concorrentes equivalentes a 77% da capacidade deste mercado. A análise dos dados foi realizada em quatro fases: a) análise de documentos; b) entrevista semiestruturada com funcionários das áreas comercial, operacional e apoio do terminal líder; c) métodos de observações não estruturadas e por fim, d) entrevista semiestruturada com coordenadores, gerentes e diretores das áreas comercial e operacional do terminal líder e também de dois concorrentes, além dos métodos de observações. As entrevistas foram gravadas, transcritas e, juntamente com os demais documentos, foram submetidas à análise de conteúdo. Como resultado identificou-se acirrada competição, pois neste segmento, os concorrentes atuam na mesma localização geográfica com seus clientes em comum, além de prestarem serviços similares, tornando o mercado altamente competitivo. Em contra partida, há baixa cooperação identificada pelos entrevistados nas áreas operacionais, técnicas e de segurança no serviço prestado aos clientes, além da existência de associação dos terminais concorrentes que realizam ações em parceria como: planos integrados de emergência, compartilhamento de equipamentos e infraestrutura portuária. Assim, analisou-se a existência da alta competição nas áreas de negócios e também baixa cooperação nas áreas técnicas e de segurança deste mercado, identificando a coopetição com a possibilidade de cooperar e compartilhar infraestrutura, mão de obra e conhecimento técnico entre os terminais, sem afetar a concorrência, por meio de estratégias de negócios relacionadas a minimizar custos que são comuns nesta rede de terminais. Com isso, considerou-se que a competitividade cresce gradativamente nas organizações com globalização das economias, mercados e evoluções tecnológicas que abrangem mundialmente diversos segmentos, fazendo com que as acepções do mercado não sejam claras e bem definidas, estimulando atuação das organizações com os clientes e concorrentes. Esse acontecimento ocorreu também em Santos, que é um dos principais portos do Brasil, no mercado de terminais líquidos, pois apresenta um ambiente com acirrada competição que geraram estratégias coopetitivas, ou seja, a sobreviência em mercado com competição e cooperação, sem afetar a concorrência focada nos clientes deste segmento. Sendo assim, a coopetição que é um conceito abrangente poderá adequar-se à atualidade dos terminais e/ou de outros segmentos, para contribuir com a Academia Científica, visto que a teoria estudada corroborou com a pesquisa empírica no mercado de terminais líquidos de Santos em 2012.
Palavras-Chave Competição. Cooperação. Coopetição. Estratégias de Negócios.
Ano 2013
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Autor(a) Ivaldo Donizeti Franco
Orientador(a) Profª. Drª. Raquel da Silva Pereira
Título O ENSINO DE INOVAÇÃO NA FORMAÇÃO DO ADMINISTRADOR BRASILEIRO: CONTRIBUIÇÕES PARA OS GESTORES DE CURSO
Resumo Este trabalho de pesquisa aborda o ensino da inovação nos cursos de Bacharelado em Administração. O objetivo geral é identificar se os programas de ensino dos cursos de Bacharelado em Administração oferecem discussão/formação em inovação e se contribuem para o desenvolvimento regional. A fundamentação teórica traz os autores clássicos para uma revisão dos conceitos mais importantes sobre o assunto. As referências aos modelos de inovação são utilizadas para esclarecer o mecanismo de funcionamento das várias interpretações de cada autor. O status da nação também foi citado como parte da pesquisa que procura esclarecer como o assunto é visto no Brasil, aos olhos do Guide Innovation Index (GII), um importante instituto de pesquisa internacional associado à Fundação Dom Cabral. A abrangência nacional se faz necessária para uma maior compreensão dos diferentes estágios de desenvolvimento da educação em nível superior no que se refere ao ensino de "inovação". Ensinar a importância de ser um administrador inovador é tratado no item 2.2, que procura esclarecer um pouco mais a respeito deste assunto para quem está cursando o nível de graduação em Administração. Recorre-se, além dos principais autores sobre os temas Educação Superior e Inovação, aos Bancos de Dados do e-MEC (2013), INEP (2012) e IBGE (2012), para a realização da pesquisa classificada como exploratória, que utilizou como método a pesquisa documental. Este estudo apresenta resultados por região e os possíveis indicadores do desenvolvimento de cada região envolvida na pesquisa, além de um mapa que mostra o ensino de "inovação" nas diferentes regiões do Brasil.
Palavras-Chave Administração. Educação Superior. Inovação.
Ano 2013
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Autor(a) Ivan Pegoretti
Orientador(a) Prof. Dr. Laércio Baptista da Silva
Título O PERFIL DOS EMPRESÁRIOS ATUANTES EM COMUNIDADES DE BAIXA RENDA
Resumo Esta dissertação teve como objetivo geral descrever as características socioculturais e econômicas dos empresários atuantes em comunidades de baixa renda no Brasil. Compuseram-se como objetivos específicos: a-) comparar este perfil ao de empresários em nível nacional, conforme relatório do Global Entrepreneurship Monitor – GEM em sua versão 2011; b-) captar opiniões dos empresários atuantes em uma favela. Constituiu-se como problema de pesquisa a pergunta: Qual é o atual perfil dos empresários atuantes em Comunidades de Baixa Renda? A amostragem configurou-se como não-probabilística, por tipicidade (ou intencional), sendo determinada a Comunidade de Vila São Pedro, no município de São Bernardo do Campo, São Paulo e seus empresários como a amostra deste trabalho. Optou-se pelo método indutivo, de caráter observacional, através de um levantamento (survey), utilizando-se um formulário composto de trinta questões, cuja validação deu-se através da aplicação de pré-teste. Os formulários foram aplicados entre os dias 27/10 e 10/11 de 2012. Os dados foram planilhados inicialmente pelo software Excel e submetidos a posteriori a tratamento estatístico pelo "Statistical Package for the Social Sciences" – SPSS. O resultado detectou o seguinte perfil para os empresários da comunidade: ele é comerciante formal, brasileiro, do sexo masculino, com idade entre 25 e 34 anos, casado, paulista, morador na comunidade, tendo estudado até o ensino médio, com uma renda maior que seis salários mínimos, tendo iniciado o negócio por oportunidade, com seus próprios recursos. Possui experiência entre três e seis anos como empresário, paga previdência social e capta recursos em bancos quando necessita. Não deixaria de ser empresário, mas nunca realizou cursos de aperfeiçoamento, nem utilizou os serviços do SEBRAE. Acredita que os estudos ajudam no negócio, mas valoriza mais a prática do dia a dia. Em comparação ao GEM, constatou-se na amostra da comunidade, uma leve predominância masculina, com faixa etária até 34 anos, com maior nível de escolaridade e renda.
Palavras-Chave Empreendedores. Empresas. Empresários. Favelas.
Ano 2013
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Autor(a) Jane Barbosa da Rocha
Orientador(a) Prof. Dr. Edson Keyso de Miranda Kubo
Título PERCEPÇÃO DE SUCESSO NA CARREIRA DA MULHER EXECUTIVA BRASILEIRA
Resumo O objetivo geral desta pesquisa é identificar e analisar a percepção da mulher executiva brasileira acerca de seu sucesso na carreira nas organizações empresariais. Para alcance do objetivo geral, foram definidos os seguintes objetivos específicos: identificar e analisar os fatores subjetivos e objetivos que compõem a percepção de sucesso na carreira da mulher executiva, identificar e analisar os fatores que possuem maior relevância na percepção de sucesso na carreira da mulher executiva e, por fim, definir quais fatores efetivamente determinam o sucesso na carreira. Os estudos acerca do tema carreira vêm se mostrando de grande relevância no campo da Administração, dada sua complexidade e especificidades apresentadas. O conceito de carreira remete a vários entendimentos sobre trajetórias profissionais que o indivíduo percorre ao longo de sua vida. Compreender a trajetória profissional vivida pela mulher executiva e sua percepção sobre o sucesso alcançado nas organizações empresariais, tornou-se objeto deste estudo, alicerçado pela fundamentação teórica proposta pelos principais autores desse construto. Sendo esta pesquisa de natureza quantitativa, realizou-se um surveydescritivo junto a 238 mulheres que exercem cargos executivos em organizações empresariais, de vários segmentos econômicos, no estado de São Paulo. O instrumento de pesquisa utilizado foi a escala de Percepção de Sucesso na Carreira, de Costa (2010), e os dados coletados foram tratados por meio de técnicas estatísticas de análise de frequência, univariada e fatorial confirmatória. Os resultados obtidos evidenciaram que a percepção de sucesso na carreira da mulher executiva brasileira caracteriza-se pela predominância dos fatores subjetivos de carreira. Esses fatores remetem à concepção de sucesso aos conceitos teóricos de carreiras não tradicionais, em virtude de essas carreiras serem caracterizadas pela variedade, flexibilidade e descontinuidade, o que permite uma maior femininização do mercado de trabalho, no atual cenário socioeconômico brasileiro.
Palavras-Chave Carreira. Mercado de Trabalho Brasileiro. Mulher Executiva.
Ano 2013
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Autor(a) José Cazone Neto
Orientador(a) Prof. Dr. Laércio Baptista da Silva
Título ATIVO INTANGÍVEL: COMPARATIVO DO TRATAMENTO NO BRASIL ANTES E DEPOIS DA LEI 11.638/07
Resumo O objetivo deste trabalho foi verificar em que medida os fatores identificados por Jim Collins como explicativos para a valorização de empresas americanas significativamente superior à média do mercado por um longo período, após um período de valorização mediana, também estão presentes em empresas brasileiras que tiveram desempenho de valor semelhante. Esta é uma pesquisa descritiva e seu delineamento é de um levantamento de campo. Após um levantamento de dados de valor de mercado de todas as empresas brasileiras de capital privado com ações negociadas na BM&FBOVESPA durante 24 anos, foram identificadas sete empresas que atenderam os parâmetros da pesquisa. Executivos ou ex-executivos destas empresas colaboraram com a pesquisa, respondendo questões sobre os sete fatores identificados na pesquisa Good to Great, de Collins. A aderência observada para cada um dos fatores foi: atitude diante dos problemas (86%); foco (85%); melhoria contínua (85%); disciplina (84%); liderança (78%); equipe (69%) e relação com a tecnologia (64%). Concluiu-se que em geral os fatores identificados nas empresas americanas de alto desempenho de valor também estão presentes nas empresas brasileiras com desempenho semelhante, com uma pequena variação no fator pertinente à relação com a tecnologia, que é menos criteriosa em algumas empresas brasileiras. Esta pesquisa contribui para consolidar o valor de mercado como indicador de desempenho para análises em longo prazo de empresas brasileiras, para a melhor compreensão dos fatores de competitividade estratégica, para identificar possíveis caminhos para a melhoria do desempenho das empresas e para evidenciar particularidades da maneira de administrar no Brasil, além de identificar oportunidades de estudos futuros para o desenvolvimento da teoria da administração.
Palavras-Chave Ativo Intangível. Contabilidade. Mensuração.
Ano 2013
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Autor(a) José Ribamar Tomaz da Silva Filho
Orientador(a) Prof. Dr. Milton Carlos Farina
Título A GESTÃO DE RELACIONAMENTO ENTRE OS SUPERMERCADOS DE PEQUENO E MÉDIO PORTE E SEUS FORNECEDORES NO MUNICÍPIO DE SÃO CAETANO DO SUL
Resumo Esta pesquisa teve como objetivo geral identificar quais práticas de relacionamentos com fornecedores são utilizadas pelos supermercados de pequeno e médio porte no município de São Caetano do Sul. Para o alcance do objetivo geral, foram definidos os objetivos específicos, a saber: Identificar junto aos gestores supermercadistas quais as formas de relacionamentos mais utilizadas com seus fornecedores; Verificar quais os benefícios à adoção de práticas de gestão de relacionamento com fornecedores têm trazido ao setor supermercadista e Identificar dificuldades apontadas pelos gestores supermercadistas para adoção das práticas de gestão de relacionamentos com fornecedores. As teorias que embasaram esta pesquisa se referiram à gestão da cadeia de suprimentos (SCM), gestão dos relacionamentos com fornecedores (SRM), redes interorganizacionais e supermercados. Esta pesquisa é de caráter descritivo, descrevendo com exatidão os fatos e fenômenos relacionados a esta realidade, caracterizada como a gestão de relacionamentos entre supermercadistas e fornecedores, tendo como método de estudo a pesquisa do tipo survey, que pesquisou 30 estabelecimentos varejistas. O instrumento básico para a coleta de dados foi um questionário estruturado, com perguntas fechadas, utilizando-se também de uma escala likert de cinco pontos e questões dicotomizadas. Para sua aplicação foram realizadas entrevistas com gestores supermercadistas de pequeno e médio porte do Município de São Caetano do Sul, com vistas a identificar e verificar quanto as objetivos desta pesquisa. Os dados provenientes da parte quantitativa foram tabulados por meio da utilização do software SPSS – Social Package for Social Sciences, no qual foram geradas as frequências das variáveis analisadas no estudo. Como resultados, foi possível identificar que os pequenos supermercadistas percebem a importância de se ter relacionamentos mais próximos com seus fornecedores e que esta aproximação pode proporcionar vantagens para seus estabelecimentos. Têm como seu principal fornecedor, os distribuidores, se comunicam com os mesmos por meio dos vendedores que fazem visitas periódicas. Mas preferem tratar suas relações com seus fornecedores por acordos informais e consideram relacionamentos por conveniência (meramente informais) como importantes nas relações com seus fornecedores. Como benefícios, verificou-se que seus fornecedores fazem suas entregas na data prometida, entregam seus produtos sem erros, realizam as entregas completas, atendem a pedidos de produtos em períodos de demanda alta, atendem a frequência de produtos devolvidos, realizam políticas de trocas e trabalham com dois ou mais fornecedores na compra de seus produtos em cada seção supermercadista. E, por último, como agente dificultador para adoção de práticas de gestão de relacionamentos apontadas pelos gestores supermercadistas, identificou-se que o compartilhamento de informações de estoques por ambas as partes não é utilizado, como também o compartilhamento de informações de acondicionamento de produtos, o baixo incentivo oferecido pelos fornecedores para uma relação de parcerias, prazo para pagamento de produtos, relativamente curtos e a classificação dos fornecedores que vendem seus produtos, mas não fazem nenhum acompanhamento posterior às vendas contribuíram para a identificação dessas dificuldades.
Palavras-Chave Empresas de Pequeno Porte. Gestão de Relacionamentos. Redes Interorganizacionais. Supermercados.
Ano 2013
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Autor(a) Luiz Carlos Barnabé de Almeida
Orientador(a) Profª. Drª. Maria do Carmo Romeiro
Título ESTRATÉGIAS DE RETENÇÃO EM IES: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO EM INSTITUIÇÕES PRIVADAS DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO
Resumo A presente dissertação teve como objetivo descrever o ambiente de evasão-retenção de instituições de ensino superior (IES) privadas. Para isso, esse estudo utilizou duas bases de construção do conhecimento: a bibliografia internacional e nacional sobre modelos teóricos que sistematizaram causas da evasão e ações de retenção nos últimos trinta anos; e a realização de estudo exploratório, utilizando nove entrevistas semidiretivas com gestores de IES na área de Ciências Sociais Aplicadas. O conhecimento inicialmente construído possibilitou conhecer, de um lado, as causas de evasão segundo duas grandes dimensões geradoras do fenômeno, uma vinculada a dimensão discente e outra a dimensão institucional, além de suas respectivas subdimensões; de outro lado, conhecer as ações de retenção alocadas na dimensão pré admissão e dimensão pós admissão, bem como a associação dessas ações às causas de evasão que buscavam neutralizar. A segunda base de pesquisa, subsidiada pelo conhecimento anterior produzido, tornou aparente o ambiente de evasão-retenção de nove IES selecionadas, por meio da opinião de seus gestores sobre as causas da evasão e as declarações sobre as ações de retenção aplicadas. Os resultados sugerem como situações mais presentes para minimizar ameaças ou aproveitar oportunidades de retenção ações para suprir dificuldades financeiras para frequência ao curso (oferecimento de diferentes modalidades de apoio financeiro), para reduzir a carência de formação anterior ao ensino superior (cursos de nivelamento), para promover desempenho acadêmico satisfatório (tutorias e monitorias) e estrutura de apoio financeiro; como situações com presença moderada foram evidenciadas ações para agregação de valor ao produto demandado pelo estudante na frequência a IES, o esforço para a integração plena do estudante no ambiente da IES e programa de apoio psicológico; e como situações presentes mas com menor intensidade foram evidenciadas: estruturação de- programa de comunicação envolvendo orientação sobre: vocação profissional, informação sobre a profissão, programa de capacitação e (re)qualificação do docente, gestão da informação para retenção (sistema de informação) e gestão do relacionamento (estudante-estudante, estudante-professor e estudante-coordenador). Adicionalmente, os resultados sugerem ainda o delineamento de oito hipóteses que podem ser objeto de aprofundamento ou ampliação do estudo de estratégias de retenção do estudante na IES.
Palavras-Chave Ensino Superior. Evasão. Retenção.
Ano 2013
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Autor(a) Luiz Celso Peretti
Orientador(a) Profª. Drª. Ana Cristina de Faria
Título APLICAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA CONSTRUÇÃO ENXUTA EM CONSTRUTORAS VERTICAIS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO: ESTUDO DE CASOS MÚLTIPLOS
Resumo O objetivo principal deste estudo é verificar se são adotadas e praticadas as ferramentas e os princípios da Construção Enxuta, em construtoras verticais da Região Metropolitana de São Paulo. Esta pesquisa é de natureza exploratória e foi desenvolvida por meio de estudo de casos múltiplos em três empresas de diferentes portes do segmento de construção vertical. As três empresas pesquisadas atuam na mesma atividade, e mesmo sendo de portes diferentes, têm formas e características que se assemelham. Ficou evidente que nenhuma delas pratica o Housekeeping e nem tão pouco os 5S, alegando baixa cultura de seus funcionários, alta rotatividade e falta de treinamento. Porém, quando apresentados os benefícios da ferramenta, demonstram interesse na aplicação. Quanto à filosofia da Construção Enxuta seus gestores alegaram desconhecimento, mas verificou-se prática de princípios mesmo desconhecendo o conceito. Das três empresas observadas, a de porte médio foi a única que atua e pratica a filosofia de modo integral por ter certificação ISO 9002; a empresa de pequeno porte não é certificada, e a de grande porte é certificada e possui sistemas próprios. A filosofia de produção aplicada à Construção Civil, denominada Construção Enxuta, ainda está em fase de maturação no Brasil, necessitando que mais pesquisadores dediquem-se a este campo de pesquisa. Considera-se que este trabalho contribui para destacar que a aplicação da filosofia da Construção Enxuta pode trazer grandes vantagens para as empresas de Construção Vertical, no que diz respeito à redução de custos e aumento de produtividade, bem como que as ferramentas da Construção Enxuta, se devidamente utilizadas, podem minimizar desperdícios e gerar melhorias contínuas no sistema já existente nas empresas pesquisadas e no segmento de forma geral, estando alinhadas com os processos de qualidade e oferecendo diferenciais a seus Clientes.
Palavras-Chave Construção Enxuta. Construtoras Verticais. Ferramentas.
Ano 2013
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Autor(a) Marcelo Yoshinori Kameiya
Orientador(a) Profª. Drª. Maria do Carmo Romeiro
Título A GESTÃO DE PROJETOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL: O CASO DA PREFEITURA DE PRAIA GRANDE
Resumo O gerenciamento de projetos em prefeituras tem sido apontado como instrumento relevante de planejamento e gestão municipal. Contudo, a quebra de paradigmas de modelos de gestão que remetem à administração de caráter mais inovador nas administrações públicas municipais, ainda parece ser um grande desafio. Nesse sentido, esse estudo buscou atender aos seguintes objetivos: evidenciar as características do ambiente de planejamento e operacionalização das ferramentas básicas de gestão de projetos, a partir da declaração de gestores de projetos; avaliar o padrão de gestão de projeto praticado na Prefeitura de Praia Grande (PPG), segundo o guia de boas práticas; evidenciar os gaps e aderências das características da gestão de projetos em relação ao guia de boas práticas; identificar dificuldades para a gestão de projetos; e identificar fatores que caracterizam projetos de sucesso na PPG, segundo a visão dos gestores. Para isso, foi proposta a realização de estudo de caso na PPG. A coleta empírica de dados foi estruturada em duas etapas. Na primeira, pré-quantitativa exploratória, foram realizadas seis entrevistas semidiretivas com secretários municipais responsáveis por áreas com a presença de gerenciamento de projetos, cujos resultados contribuíram para a elaboração do questionário. Na segunda, de natureza quantitativa, foram aplicados 60 questionários, cujos resultados permitiram evidenciar que, das nove áreas de conhecimento de gerenciamento de projetos, segundo o guia de boas práticas PMBoK, todas, na média, se encontram no patamar quantitativo de "moderada aderência" em relação à expectativa teórica que fundamenta o guia. Todavia, quando analisam quesitos específicos isoladamente, algumas áreas estão no patamar superior dessa qualificação – em relação ao "escopo", "integração", e "aquisições" -, enquanto outras, no patamar inferior – em relação a "custos", "qualidade", "cronograma", "comunicações", "riscos", e "pessoal (RH)". Assim, parece haver um espaço significativo a ser trabalhado em gerenciamento de projetos sob a nova orientação de gerenciamento público na PPG. Os resultados obtidos são conclusivos somente no âmbito da PPG e orientam hipóteses a serem verificados no âmbito de outras unidades de administração pública municipal.
Palavras-Chave Administração Pública. Boas práticas PMBoK. Gestão de Projetos.
Ano 2013
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Autor(a) Márcio Grima Fernandes
Orientador(a) Profª. Drª. Ana Cristina de Faria
Título A ADMINISTRAÇÃO CONDOMINIAL À LUZ DO CUSTO PARA SERVIR CLIENTES: UM ESTUDO NA BAIXADA SANTISTA (SP)
Resumo O crescimento do número de condomínios, em função da crescente escassez de espaço, tem impulsionado o mercado de Administração Condominial, diante da oportunidade advinda do surgimento de novos condomínios. Entretanto, nem todas as empresas são especializadas, com estrutura e suporte profissional necessários, surgindo, então, uma concorrência desigual e, por vezes, desleal no segmento, pressionando os preços da prestação de serviços para baixo e, consequentemente, a rentabilidade das empresas já estabelecidas. Tratando-se de empresa prestadora de serviço, uma Administradora Condominial atende condomínios (clientes) diferentes, que necessitam do mesmo tipo de serviço. Entretanto, muitas vezes, o mesmo tipo de serviço, quando prestado a clientes diferente, possui custos diferentes, afetando a rentabilidade geral da empresa quando estes custos não são conhecidos com precisão. Atualmente, não há ferramentas apropriadas para se apurar o custo exato da prestação de serviços de Administração Condominial e, consequentemente, a rentabilidade de cada cliente dessa prestação de serviços. Este trabalho objetivou verificar como a utilização do Método do Custo para Servir contribui como ferramenta de análise da rentabilidade de cada cliente e, consequentemente, da empresa. Por meio de uma pesquisa-ação realizada em uma das maiores empresas de Administração Condominial da cidade de São Vicente (SP), nos meses de junho e julho de 2013, aplicou-se a metodologia do Custo para Servir os clientes, buscando identificar o custo de atendimento de cada cliente da carteira e, clientes não-rentáveis, anteriormente desconhecidos pela empresa. Por meio dos resultados, tornou-se possível adotar ações, visando a melhorar a rentabilidade dos clientes não-rentáveis e, assim, da empresa como um todo. Os achados deste trabalho servem, não apenas às empresas de Administração Condominial, mas como suporte a outras empresas de prestação de serviço que buscam analisar com precisão sua rentabilidade. Contribui, também, para evidenciar a metodologia do Custo para Servir Clientes como ferramenta de análise de rentabilidade adequada ao setor de serviços, uma vez que sua origem, no setor industrial, tem sido pouco explorada na prestação de serviços.
Palavras-Chave Administração Condominial. Custo para Servir. Rentabilidade de Clientes.
Ano 2013
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Autor(a) Roberto Vidal de Souza
Orientador(a) Prof. Dr. Silvio Augusto Minciotti
Título OS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO COMO PARTE DO COMPOSTO DE MARKETING ADOTADO NA COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS EVANGÉLICOS: FATORES DE SUCESSO DA RUA CONDE DE SARZEDAS
Resumo O presente estudo foi realizado com o objetivo de identificar, analisar e classificar os fatores que contribuíram para o surgimento e a manutenção da Rua Conde de Sarzedas como canal de distribuição de produtos evangélicos. Para alcançar este objetivo, o trabalho foi realizado em duas etapas. A primeira foi classificada como exploratória de natureza qualitativa e a segunda como quantitativa de natureza descritiva. Ainda, e quanto aos procedimentos técnicos utilizados, a pesquisa se define como um levantamento de campo. Em relação aos dados secundários, realizou-se pesquisa na internet, em artigos científicos, livros e bancos de dados oficiais como o IBGE com a finalidade de se levantar dados e informações que se relacionam com o objetivo deste trabalho. A coleta de dados, na primeira etapa, foi realizada por meio de entrevista semiestruturada. Essas entrevistas foram aplicadas a seis comerciantes, que estão diretamente ligados ao comércio da Rua Conde de Sarzedas. A segunda etapa se deu por meio de um questionário que foi entregue aos 80 entrevistados, dos quais apenas 65 o responderam. O que se pode concluir, de modo geral, é que o surgimento da primeira loja de produtos evangélicos da Conde, e a instalação da Sede da Igreja Deus é Amor, foram determinantes para o surgimento desse aglomerado de lojas que caracteriza a Rua Conde de Sarzedas como o mais importante Canal de Distribuição de produtos evangélicos no Brasil. Com relação à manutenção do local, até os dias de hoje como Canal de Distribuição de produtos evangélicos, a entrevista semiestruturada permitiu identificar onze fatores importantes para explicar a permanência deste comércio. Ao aplicar esses fatores no questionário, o atendimento foi considerado o principal dos fatores da manutenção da Conde durante essas quatro décadas.
Palavras-Chave Atendimento. Canal de Distribuição. Rua Conde de Sarzedas.
Ano 2013
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Autor(a) Roberto Wagner Dias
Orientador(a) Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim
Título CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO E NEGÓCIOS: UM ESTUDO SOBRE O RECENTE CRESCIMENTO EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR PRIVADAS
Resumo A crescente expansão da educação profissional e tecnológica está se refletindo também na oferta e demanda dos Cursos Superiores de Tecnologia. Devido à necessidade de profissionais qualificados no mercado de trabalho no curto prazo, os investimentos constantes do governo em políticas públicas para popularização da educação profissional no país e a procura por uma alternativa mais rápida e focada para a formação superior, podem ter colaborado para o aumento significativo da expressiva expansão desses cursos no país. Esta pesquisa objetivou estudar o crescimento desses cursos do eixo tecnológico Gestão e Negócios na região da Grande São Paulo a partir do ano de 2000, e mais especificamente buscou identificar os motivos que proporcionaram o crescimento da demanda e oferta por cursos desta modalidade. Por meio de um estudo fundamentado em dados teóricos e empíricos, foi empreendida uma pesquisa qualitativa, utilizando-se de entrevistas com gestores de IES, alunos desses cursos e profissionais de Recursos Humanos. Sendo assim, o presente trabalho pretendeu indagar por que a demanda pelos Cursos Superiores de Tecnologia vem crescendo acima da média do que a demanda pelos cursos tradicionais de graduação na região da Grande São Paulo? Neste trabalho foi aplicada uma metodologia de pesquisa exploratória e qualitativa e depois foi realizada a análise de conteúdo das entrevistas previstas. Pode observar que o crescimento desses cursos tem fortes influências econômicas, mercadológicas e sociais. Foram identificadas categorias relacionadas a esses cursos que possibilitou a análise dos fatores que contribuíram para esse crescimento.
Palavras-Chave Curso Superior de Tecnologia em Gestão e Negócios. Expansão do Ensino Superior. Políticas Públicas.
Ano 2013
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Autor(a) Robson Ribeiro de Azevedo
Orientador(a) Prof. Dr. Marco Antonio Pinheiro da Silveira
Título A CONTRIBUIÇÃO DOS RELACIONAMENTOS INTERORGANIZACIONAIS NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM EM GESTÃO EMPRESARIAL: UM ESTUDO EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO POLO DESIGN CENTER
Resumo O presente estudo propôs-se a estudar os relacionamentos interorganizacionais de empresas que atuam em Rede e foi realizado junto às empresas participantes do Polo Design Center, Rede Organizacional do segmento de arquitetura e decoração. O objetivo do trabalho foi verificar a contribuição dos relacionamentos interorganizacionais no processo de aprendizagem em Gestão Empresarial das micro e pequenas empresas que atuam em Rede. A pesquisa desenvolvida foi de natureza descritiva e dividida em 2 (duas) etapas. Na primeira teve como fontes de evidência entrevistas semiestruturadas com a direção e empresas participantes do Polo. Na segunda etapa foram encaminhados questionários por meio digital aos 68 gestores das empresas associadas ao Polo. O questionário foi respondido por 32 empresas. Assim, concluiu-se que as trocas de informações entre as empresas e demais membros da Rede, oferecem uma pequena contribuição para o processo de aprendizagem dos gestores. Verificou-se, também, que nas áreas de Marketing, Logística e Recursos Humanos as práticas de Gestão são desenvolvidas de forma precária em sua maioria. A área de finanças, no entanto, é a única área em que os gestores afirmaram adotar a maior parte das práticas de forma satisfatória. Notou-se que, os gestores que realizavam a gestão da empresa de forma precária, em sua maioria, aprenderam a realizá-la sozinhos sem apoio de fontes de aprendizado. No sentido oposto, aqueles que adotavam satisfatoriamente as práticas de gestão aprenderam a desenvolver o trabalho em cursos e consultorias. Verificou-se também que as trocas de informações entre as empresas ocorreram em sua maioria em encontros informais e no curso de empreendedorismo realizado pela diretoria do Polo. Esse processo de trocas, no entanto, não era prioridade para a direção da Rede e mesmo para as próprias empresas, o que fez com que a maior parte das informações trocadas fosse superficial e de baixa contribuição para o processo de aprendizagem das empresas. Para trabalhos futuros, sugere-se verificar se a realidade observada neste estudo, onde a troca de informações não é objetivo principal da Rede, ocorre também em outros agrupamentos. Além disso, verificar qual a dinâmica das trocas de informações em uma Rede Organizacional que trabalhe essas trocas de forma prioritária e estruturada.
Palavras-Chave Gestão Empresarial. Redes Organizacionais. Trocas de Informações.
Ano 2013
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Autor(a) Ronaldo Gioia Ruffo
Orientador(a) Prof. Dr. Laércio Baptista da Silva
Título OS EFEITOS DA GOVERNANÇA CORPORATIVA NO MERCADO DE AÇÕES: UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE O NOVO MERCADO E O MERCADO TRADICIONAL
Resumo A Governança Corporativa representa poderosa ferramenta, capaz de alavancar o desempenho econômico-financeiro das empresas. A adoção de boas e eficazes práticas de governança corporativa é fator cada vez mais importante para as decisões relativas a investimentos. É possível aumentar a liquidez, o volume de negociação, a valorização e reduzir a volatilidade das ações das empresas, diminuindo, assim, a exposição dos retornos das ações a fatores macroeconômicos. Este trabalho tem por objetivo analisar os efeitos da governança corporativa no mercado de ações, por meio de análise comparativa de alguns indicadores, tais como valor da ação, valor da empresa e política de dividendos, entre o Novo Mercado e o Mercado Tradicional, durante o período de 2008 a 2011. Para alcance dos objetivos, foram tratadas as principais questões, por meio de levantamento bibliográfico e posterior contextualização. Em termos metodológicos, foi feita pesquisa descritiva, do tipo quantitativa, utilizando-se como fonte o banco de dados da BM&FBovespa, buscando comprovar que a empresa com maior nível de práticas tem maior valorização pelo mercado. No estudo, foi realizado o Teste de Mann-Whitney de significância estatística (não-paramétrico), envolvendo 36 empresas do segmento Novo Mercado e 77 empresas do segmento Mercado Tradicional da BM&FBovespa. Na análise dos resultados, há indícios de que as empresas que adotaram as melhores práticas de governança corporativa - transparência para os acionistas, principalmente junto aos minoritários - podem ter os retornos de suas ações menos influenciados por fatores de riscos externos.
Palavras-Chave Governança Corporativa. Novo Mercado. Política de Dividendos. Valor da Ação. Valor de Mercado.
Ano 2013
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Autor(a) Sandra Aparecida Pagliaci Pulino Menetti
Orientador(a) Prof. Dr. Edson Keyso de Miranda Kubo
Título O COMPROMETIMENTO ORGANIZACIONAL DA GERAÇÃO Y NO SETOR DE CONHECIMENTO INTENSO
Resumo O comprometimento organizacional é o estado psicológico que caracteriza a ligação do indivíduo à organização, tendo implicações na sua decisão de nela continuar (ALLEN, 1996; MEYER, 2000). E a Geração Y é um tema que vem crescendo significativamente nos últimos anos. A partir destes dois conteúdos surgiu a presente pesquisa que tem como objetivo analisar a instabilidade profissional da geração Y (FOJA, 2009) em contrapartida com o comprometimento organizacional. Nessa perspectiva de exploração da dimensionalidade do comprometimento, foi desenvolvida a Escala de Bases do Comprometimento Organizacional – EBACO, criada para medir sete bases do comprometimento organizacional : afetiva, afiliativa, obrigação em permanecer, obrigação pelo desempenho, falta de recompensas e oportunidades, linha consistente de atividade e escassez de alternativas. Tomando como cenário as empresas de conhecimento intensivo, a questão principal deste estudo é investigar quais são as bases do comprometimento organizacional da geração Y. Para testar a intensidade do comprometimento organizacional foi utilizada a Escala EBACO. O referencial teórico contempla as definições de gerações, da geração Y e da contextualização de comprometimento organizacional, sob o enfoque das abordagens afetiva, instrumental e normativa. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, classificando-se como descritiva. Os participantes da pesquisa foram 187 jovens, pertencentes à geração Y e a coleta de dados foi realizada a partir de questionários on-line. Ao final da pesquisa obteve-se a "obrigação pelo desempenho" como base de comprometimento organizacional mais relevante para a geração Y. Este resultado revela que esta geração está preocupada em desempenhar um bom trabalho, buscando atingir os objetivos organizacionais, e atingir resultados relevantes, em busca de um retorno imediato por parte da organização. Em contrapartida, é uma geração que não estabelece vínculo e por isso não sente obrigação em permanecer, não está preocupada em fazer parte da equipe, acredita que se sair da organização encontrará nova colocação facilmente e não avalia a relação custo-benefício para permanecer na empresa.
Palavras-Chave Comprometimento Organizacional. Geração Y. Gestão de Pessoas. Setor de Conhecimento Intensivo.
Ano 2013
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Autor(a) Vinicius Chunques Gervasoni
Orientador(a) Prof. Dr. Edson Keyso de Miranda Kubo
Título DISTÂNCIA PSÍQUICA NO PROCESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO: A PERCEPÇÃO DOS EXPATRIADOS BRASILEIROS
Resumo O objetivo desse trabalho é identificar a percepção do expatriado brasileiro à medida que a distância psíquica entre países gera desafios ao processo de expatriação em empresas internacionalizadas. Apesar de o conceito de distância psíquica estar sendo explorado na literatura para a análise dos processos de internacionalização de empresas, recentemente é que pesquisadores começaram a analisar a sua influência sobre os processos de expatriação. Para este fim, é feita uma revisão dos estudos de distância psíquica e internacionalização de empresas, bem como dos processos de expatriação, que são diretamente influenciados pelo desafio da distância psíquica. Por meio de 24 entrevistas puderam-se identificar as percepções dos expatriados acerca da distância psíquica o que corrobora com os embasamentos teóricos. Estes resultados podem ser úteis a pesquisadores do tema, porque identifica as percepções compartilhadas pelos indivíduos pertencentes a uma mesma cultura, que representam as formas pelas quais os indivíduos de uma cultura percebem os de outra.
Palavras-Chave Cultura. Distância Psíquica. Expatriação. Internacionalização de Empresas.
Ano 2013
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