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Pós Stricto Sensu

Acervo de Teses - 2015


Autor(a) Alba Zucco
Orientador(a) Prof. Dr. Eduardo de Camargo Oliva
Título O PAPEL DO COMITÊ DE PESSOAS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO NAS EMPRESAS INTERNACIONALIZADAS DO NOVO MERCADO DA BM&FBOVESPA
Resumo Esta pesquisa objetivou analisar o papel e a configuração do Comitê de Pessoas do Conselho de Administração de empresas internacionalizadas de capital aberto. O referencial conceitual alicerça-se nos autores Silveira (2010), Silva (2010), Oliva e Albuquerque (2006) que tratam de Governança Corporativa, Conselho de Administração e Comitê de Pessoas, bem como em discussões em artigos nacionais e internacionais, demonstrando ser um assunto em expansão nas organizações e pouco explorado nos meios acadêmicos. Quanto à metodologia, trata-se de pesquisa de abordagem qualitativa, de caráter exploratório e descritivo, cuja coleta de dados foi empregada a técnica de entrevista semiestruturada com conselheiros e membros que integram o Comitê de Pessoas em quatro empresas brasileiras internacionalizadas que estão listadas no Novo Mercado da BM&FBOVESPA.A análise dos dados foi com base na técnica de análise de categorias. Os resultados apontam que todas as empresas têm como fator principal da criação do Comitê de Pessoas, o estabelecimento de estratégias para a implementação de ações voltadas às pessoas, apresentando transparência, gerando credibilidade no mercado, principalmente no âmbito internacional. Demonstrando, portanto, que o papel do Comitê de Pessoas é subsidiar o Conselho de Administração na tomada de decisões relativas às políticas de RH, à mediação e às estratégias de Gestão de Pessoas. Em sua configuração evidenciam-se as categorias principais, que contribuem para o desempenho do comitê. Entre elas destacam-se a composição, onde prevalece o número de conselheiros internos, a predominância do gênero masculino e ausência de estrangeiros. As características dos membros cuja formação acadêmica dominante é a administração, a média da idade é de 54 anos, os membros são efetivos e participam de outros comitês do CAD. Quanto à atuação, o formato das reuniões pode ser presencial e eventualmente virtual, tratando de assuntos relativos ao desenvolvimento de pessoas, planos de sucessão e remuneração dos executivos e conselheiros. O Comitê de Pessoas das empresas pesquisadas dispõem de um regimento interno. Já a avaliação é feita de maneira formal, periódica e sistemática.
Palavras-Chave Comitê de Pessoas. Conselho de Administração. Governança Corporativa. Internacionalização.
Ano 2015
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Autor(a) Denise Maria Martins
Orientador(a) Profª. Drª. Ana Cristina de Faria
Título A INFLUÊNCIA DA CONFIANÇA, COMPROMETIMENTO, COOPERAÇÃO E PODER NO DESEMPENHO DOS RELACIONAMENTOS NAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO BRASILEIRAS
Resumo Esta tese tem como objetivo geral analisar a influência da confiança, do comprometimento, da cooperação e do poder na qualidade do relacionamento interorganizacional das cooperativas de crédito singulares e centrais brasileiras. Os modelos conceituais concebidos com os constructos de confiança, comprometimento, cooperação, poder e qualidade do relacionamento foram utilizados como bases norteadoras da pesquisa, à luz dos constructos teóricos de Morgan e Hunt (1994); Coote, Forrest e Tam (2003); Mahama (2009) e Hutchinson e Singh (2012). A pesquisa é considerada quantitativa e descritiva, pois, além da pesquisa bibliográfica para estabelecer o arcabouço teórico, foi desenvolvida uma survey aplicada às cooperativas de crédito vinculadas ao Banco Central do Brasil - BACEN e a Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB. A partir dessas relações causais entre os constructos, por meio de modelo recursivo e reflexivo, buscaram-se métodos de análises estatísticas que viabilizaram o delineamento da pesquisa. A partir dos dados obtidos na survey, validação das escalas dos constructos, validação do instrumento de coleta de dados e a descrição do perfil das cooperativas de crédito, os dados foram tratados por meio da Modelagem de Equações Estruturais (MEE), com aplicação do método de estimação dos mínimos quadrados parciais (PLS-PM). O resultado gerado com a integração dos modelos teóricos resultou na confirmação dos constructos na rede de cooperativas de crédito pesquisada, demonstrando que as variáveis latentes confiança, comprometimento e cooperação influenciam na Qualidade do relacionamento das cooperativas de crédito singulares com suas centrais. No entanto, o poder não foi evidenciado uma relação com o comprometimento com a estatística t= 0,067; dessa forma, tendo sido excluída essa relação. A pesquisa permitiu identificar, nos constructos analisados, que a cooperação é um fator chave para o estabelecimento de uma boa qualidade do relacionamento; a confiança e o comprometimento conduzem a relacionamentos de longo prazo; o poder é um fator antecedente, positivo e significante, à confiança, sendo, o poder, variável positiva do comportamento na formação e gestão da qualidade dos relacionamentos. Assim, o estudo promoveu uma análise que permitiu entender as características das relações e os principais fatores que contribuem para melhorar a qualidade dos relacionamentos interorganizacionais.
Palavras-Chave Comprometimento. Confiança. Cooperação. Poder. Relacionamento.
Ano 2015
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Autor(a) Edenis Cesar de Oliveira
Orientador(a) Profª. Drª. Raquel da Silva Pereira
Título INFLUÊNCIA DO PROTOCOLO AGROAMBIENTAL NA GESTÃO AMBIENTAL DE INDÚSTRIAS DO SETOR SUCROENERGÉTICO DA MICRORREGIÃO DE ASSIS/SP: UM ESTUDO DE MÚLTIPLOS CASOS
Resumo A noção de que existe certa tensão entre as atividades econômicas e o ambiente natural não é recente. Estudos têm evidenciado que a inserção da dimensão ambiental na gestão corporativa pode trazer ganhos de competitividade para as organizações, além de melhorar sua imagem diante de seus stakeholders. Nesse âmbito, o agronegócio nacional tem passado por uma crise ambiental sem precedentes. A configuração dessa crise está intrinsicamente associada à irradiação direta e indireta dos efeitos da organização socioeconômica e técnica do espaço rural que se expandiu na agricultura brasileira desde os anos de 1960. No bojo desse contexto estão as agroindústrias e fornecedores de cana-de-açúcar atuantes no setor sucroenergético que apresentam forte expansão, especialmente na Região Centro-Sul, com significativos impactos econômico, social e ambiental. A demanda social por um ambiente mais limpo, aliada ao aumento da regulação ambiental, têm forçado as empresas desse setor a realizar e participar de programas extensivos de prevenção e mitigação dos impactos ambientais. Dessa concepção, surge o Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista, que consiste num acordo de cooperação assinado em junho de 2007 entre o governo do Estado de São Paulo, representado pelas Secretarias de Estado do Meio Ambiente (SMA) e da Agricultura e Abastecimento (SAA), a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) e a Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul (ORPLANA). O Protocolo Agroambiental faz parte do Projeto Etanol Verde, cujo objetivo consiste no desenvolvimento de ações que estimulem a sustentabilidade da cadeia produtiva de açúcar, etanol e bioenergia. Assim, essa pesquisa objetivou analisar a gestão ambiental de indústrias do setor sucroenergético localizadas na Microrregião de Assis/SP, a partir da implementação e execução das Diretivas Técnicas do Protocolo Agroambiental. Para tanto, elaborou-se uma plataforma teórico-conceitual que proporcionou sustentação à pesquisa, além de subsidiar a elaboração do roteiro para entrevista semiestruturada, o protocolo geral de pesquisa, o protocolo de pesquisa para observação sistemática e o roteiro para análise documental. Em conformidade com os procedimentos técnicos, efetuou-se um estudo de múltiplos casos em quatro Agroindústrias, dois Fornecedores e uma Associação de Fornecedores. Como auxílio à análise de conteúdo utilizou-se o software ATLAS.ti - Qualitative Data Analysis, versão 7. Os resultados permitiram constatar que há uma significativa importância atribuída ao Protocolo Agroambiental, a ponto de ser visto pelos players como uma certificação, inclusive como pré-requisito para certificações internacionais, sobretudo através do cumprimento de suas Diretivas Técnicas. Através da propositura da taxonomia de níveis de gestão ambiental exclusiva para essa tese, apurou-se que, com exceção da AGR2, todas as demais Agroindústrias e Fornecedores encontram-se no Nível Intermediário (INT) de gestão ambiental. Além disso, o Protocolo Agroambiental, de adesão voluntária, contribuiu fortemente com os avanços no desenvolvimento regional sustentável, ao estimular as empresas do setor a investirem em tecnologia que aumentasse a eficiência de seus processos nas áreas agrícola e industrial, mormente quanto à minimização dos impactos ambientais.
Palavras-Chave Desenvolvimento Sustentável. Gestão Ambiental. Níveis de Gestão Ambiental. Protocolo Agroambiental. Setor Sucroenergético.
Ano 2015
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Autor(a) José Roberto de Souza Freire
Orientador(a) Profª. Drª. Isabel Cristina dos Santos
Título ANÁLISE DO PROCESSO DE GERAÇÃO DE CONHECIMENTO PARA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA EM INSTITUIÇÕES DE PESQUISA AGROPECUÁRIA
Resumo A geração do conhecimento é a etapa do ciclo de Gestão do Conhecimento que responde pela captura, identificação, seleção e compartilhamento do conhecimento, por meio de práticas informais e formais no ambiente de trabalho e, fora dele, nas redes de relacionamento, pessoais e institucionais. Este trabalho tem como objetivo descrever o modelo de geração do conhecimento na agropecuária. A estratégia metodológica baseou-se em uma revisão abrangente e sistemática da literatura pertinente ao tema e de fundamento à elaboração dos instrumentos de coleta de dados - um roteiro de entrevistas semiestruturadas e questionário. Um pré-teste para refinamento e validação desses instrumentos foi realizado, utilizando-se a análise fatorial exploratória, em três institutos de pesquisa agropecuária. Caracterizado como um estudo de caso múltiplo, de natureza qualiquantitativa, coletaram-se os dados por meio de 29 entrevistas semiestruturadas e aplicação de questionário a uma amostra de 410 pesquisadores, mestres e doutores em outros três institutos de pesquisa agropecuária, sendo dois estaduais e um federal. Os resultados evidenciaram o modelo da geração do conhecimento na agropecuária como um modelo da inovação aberta; as variáveis e os fatores determinantes descreveram o modelo em três dimensões: capturar, internalizar e compartilhar o conhecimento, Essas dimensões perpassam a rede de relacionamento entre os diversos atores dos stakeholders da cadeia da agropecuária, exigindo uma reflexão na gestão do ciclo do conhecimento, da geração do conhecimento dos Institutos de Ciência e Tecnologia com novos arranjos institucionais na dinâmica da gestão e governança. A descoberta de novos conhecimentos é fortemente influenciada por elementos internos tais como a liderança do projeto, o relacionamento interpessoal e a interação entre as equipes do projeto, além de elementos externos de natureza institucional, como as parcerias nacionais e internacionais com institutos e universidades, produtores rurais, agências governamentais e privadas de fomento, bem como os acordos de cooperação intermediados por entes governamentais. Observa-se, ainda, um distanciamento entre o pesquisador e o produtor rural, que é o principal interessado na aplicação das novas tecnologias geradas, e mediador dos benefícios do conhecimento tecnológico obtido, no setor, para a sociedade. Finalmente, espera-se que este estudo contribua para o avanço dos estudos do ciclo do conhecimento em Institutos de Ciência e Tecnologia e se caracterize como um instrumento que possibilite identificar quais são as variáveis da geração do conhecimento e os indicadores que permitem avaliar o processo de captura do conhecimento e de mensuração da performance na geração de conhecimento científico aplicado. Observou-se haver uma lacuna nos estudos que envolvem, além dos Institutos de Ciência e Tecnologia, os principais stakeholders da cadeia produtiva do setor agropecuário, o que leva à sugestão de futuras pesquisas sobre o tema.
Palavras-Chave Aprendizagem Organizacional. Competências Tecnológicas. Geração de Conhecimento. Institutos de Ciência e Tecnologia. Pesquisa Agropecuária.
Ano 2015
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